quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dica do funcionário: O Diário de Anne Frank

A dica do funcionário dessa semana é minha, do José. Trabalho na biblioteca e sou quem atualiza o blog todos os dias. 


Minha dica de livro é "O Diário de Anne Frank".

O Diário de Anne Frank é um livro-diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial.
Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, Anne Frank com 13 anos de idade conta em seu diário a vida deste grupo de pessoas.
Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detém todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levam-nos para vários campos de concentração. No mesmo dia da prisão dos pais de Anne, entregam o diário dela para o pai Otto Heinrich Frank. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945.
Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947 o pai decide publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.
Na apresentação à primeira edição americana do diário, Eleanor Roosevelt descreveu-o como "um dos maiores e mais sábios comentários da guerra e seu impacto no ser humano que eu jamais lí". O Soviético escritor Ilya Ehrenburg mais tarde disse: "uma voz fala para seis milhões; a voz não de uma sálvia nem um poeta, mas de uma menininha costumeira." Hillary Rodham Clinton, em sua fala para o Elie Wiesel Humanitarian Award em 1994, lê o diário de Anne Frank e o relaciona com acontecimentos contemporâneos como em Sarajevo, Somália e Ruanda.
Depois que receber um prêmio humanitário da Fundação Anne Frank em 1994, Nelson Mandela chamou uma multidão em Johannesburgo, dizendo que ele tinha lido o diário de Anne Frank enquanto estava na prisão e que o "derivou muito estímulo." Sua luta contra o nazismo e o apartheid, explicando o paralelo entre as duas filosofias: "porque estas crenças são patentemente falsas, e porque eram, e sempre serão, desafiados por gente como Anne Frank, eles estão no limite do fracasso."
Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. Esta edição, porém, traz pela primeira vez a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobrir que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seu diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.

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