quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Notícia da semana: Os três mosqueteiros fazem parte da memória comum da humanidade

Existem obras de arte que já conhecemos antes de nascermos, sem exagero.
A "Quinta Sinfonia", de Beethoven, e o seu tcham-tcham-tchaaam é um exemplo. Outro é a canção "Twist and shout", dos Beatles.
Quando ouvimos essas músicas, temos aquela sensação que parece mais coisa de letra da Legião Urbana, pois sentimos saudades do que não vivemos. 
O psicanalista Carl Jung dizia que esse tipo de relação pertence ao inconsciente coletivo, a memória comum da humanidade.
Muitas histórias entram nessa lista, e os folhetins do escritor francês Alexandre Dumas (1802-1870) estão entre elas, sendo "Os Três Mosqueteiros" o seu título mais famoso.
Adaptado a outras mídias alguns zilhões de vezes, qualquer garoto com alergia de biblioteca conhece esse capa-e-espada. Afinal, não precisa ser um ácaro para conhecer o lema "um por todos, todos por um!".
O romance conta a história do jovem D'Artagnan, bravo rapaz das Gasconha, província francesa, que vai à capital realizar seu sonho de entrar para o corpo de mosqueteiros. a guarda especial do rei.
Em Paris, D'Artagnan conhece os encrenqueiros Athos, Portos e Aramis. Com os três, vive aventuras e desvenda golpes do cardeal Richelieu, eminência parda do reinado de Luís 13 na França.
Personagem inesquecível é Milady, espiã de Richelieu e ex-mulher de Athos.
Milady antecipou todas as bandidas sensuais que proliferariam na ficção dos seguintes séculos.
A história está prestes a ganhar nova adaptação às telonas em 2011. Eis que surge a sua chance de ler o livro integral, em tradução de Rodrigo Lacerda e André Telles. Faça isso, nem que seja para adiantar o enredo aos amigos mais pastéis.
Ou melhor: para conquistar a bela Milady que não dá bola para você lá na escola.

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