Ruth Rocha nasceu em 1931 na cidade de São Paulo. Filha dos cariocas Álvaro de Faria Machado, médico, e Esther de Sampaio Machado, tem quatro irmãos, Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre. Teve uma infância alegre e repleta de livros e gibis. O bairro de Vila Mariana, onde morava, tinha nessa época muitas chácaras por onde Ruth passava, a caminho da escola - estudava no Colégio Bandeirantes. Mais tarde, terminou o Ensino Médio no Colégio Rio Branco.
É graduada em Sociologia e Política pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Casada com Eduardo Rocha, tem uma filha, Mariana e dois netos, Miguel e Pedro.
Durante 15 anos (de 1956 a 1972) foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco, onde pôde conviver com os conflitos e as difíceis vivências infantis e com as mudanças do seu tempo. A liberação da mulher, as questões afetivas e de auto-estima foram sedimentando-se em sua formação.
Começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis.
Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.
Monteiro Lobato foi sua grande influência. Em sua obra, essa influência se traduz pelo seu interesse nos problemas sociais e políticos, na sua tendência ao humor e nas suas posições feministas.
Seu livro de forte conteúdo crítico, “Uma História de Rabos Presos”, foi lançado em 1989 no Congresso Nacional em Brasília, com a presença de grande número de parlamentares. Em 1988 e 1990 lançou na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York seus livros “Declaração Universal dos Direitos Humanos” para crianças e “Azul e Lindo – Planeta Terra Nossa Casa”.
Participou durante seis anos do programa de televisão Gazeta Meio-Dia como membro fixo da mesa de debates.
Em 1998 foi condecorada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
Ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, da Câmara Brasileira do Livro, cinco Prêmios “Jabuti”, da Associação Paulista de Críticos de Arte e da Academia Brasileira de Letras, Prêmio João de Barro, da Prefeitura de Belo Horizonte, entre outros.
Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Em 2002 ganhou o prêmio Moinho Santista de Literatura Infantil, da Fundação Bunge. Também nesse ano foi escolhida como membro do PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores no Rio de Janeiro.
Atualmente é membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.
Segue abaixo a lista de livros de Ruth Rocha disponíveis na biblioteca para empréstimo:
- A menina que aprendeu a voar
- Admirável mundo louco
- Aladim e a lâmpada maravilhosa
- Alvinho, o edifício City of Taubaté e o cachorro Wenceslau
- Carmem
- Catapimba e sua turma
- Romeu e Julieta
- De repente dá certo
- Declaração universal dos Direitos Humanos
- Faz muito tempo
- Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
- Nicolau tinha uma idéia...
- O que os olhos não vêem
- O rei que não sabia de nada
- Azul e lindo: o planeta Terra, nossa casa
- O velho, o menino e o burro
- Odisséia
- Pedrinho Pintor e outras histórias
- Quando a escola é de vidro
- Quem tem medo de dizer não?
- Romeu e Julieta e outras histórias
- Sapo-vira-rei-vira-sapo - a volta do reizinho mandão
- Uns pelos outros
- Viva a macacada
- O rato do campo e o rato da cidade
- As dúvidas que eu tenho: inteligência emocional para crianças
- Atrás da porta
- Historinhas pescadas
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Grandes obras: As viagens de Gulliver
O "Grandes Obras" dessa semana destaca a obra "As Viagens de Gulliver". Gulliver's Travels (1726, alterado em 1735), oficialmente "Travels into Several Remote Nations of the World, in Four Parts, By Lemuel Gulliver, First a Surgeon, and then a Captain of several Ships", é um romance satírico escrito do escritor irlandês Jonathan Swift. É o trabalho mais conhecido de Swift, e também um clássico da literatura inglesa.
Gulliver's Travels foi adaptado várias vezes para filmes, televisão e rádio:
Le Voyage de Gulliver à Lilliput et chez les géants: Um curta mudo francês, diritigo por Georges Méliès.
The New Gulliver (1935): Filme russo por Aleksandr Ptushko sobre um estudante soviético cujos sonhos sobre terminar em Lilliput.
Gulliver's Travels (1939): produzido pela Fleischer Studios e Paramount Pictures. Com a expiração de seus direitos autorais, este filme entrou em domínio público e pode ser descarregado a partir do Prelinger Archive.[1]
The Three Worlds of Gulliver (1960).
The Adventures of Gulliver (1968): Série animada dirigida por William Hanna e Joseph Barbera.
Gulliver's Travels (1977).
Gulliver's Travels (1979): Desenho animado feito na Austrália.
Gulliver in Lilliput (1982): Minissérie de televisão estrelada por Frank Finlay e Elisabeth Sladen.
Gulliver's Travels (1992): Série de televisão animada.
Gulliver's Travels (1996): Minissérie de televisão estrelada por Ted Danson e Mary Steenburgen.
"Gulliver's Travels" (1999): Drama de rádio das aventuras de Gulliver em Lilliput, produzida pela série Radio Tales para a National Public Radio.
Albhutha Dweepu (2005): Um filme malasiano baseado nas viagens de Gulliver, estrelando Prithviraj and Mallika Kapoor.
Gulliver's Travels (2010) Versão planejada para as aventuras de Gulliver em Lilliput, estrelando Jack Black, Billy Connolly, James Corden, Amanda Peet, Chris O'Dowd.
A narrativa inicia-se com o naufrágio do navio onde Gulliver seguia. Após o naufrágio ele foi arrastado para uma ilha chamada Lilliput (o nome dos países pode variar conforme a tradução). Os habitantes desta ilha, que eram extremamente pequenos, estavam constantemente em guerra por futilidades. Foi através dos lilliputianos que Swift demonstrou a realidade inglesa e francesa da época.
Na segunda parte, Gulliver conheceu Brobdingnag.Em contraposição a Liliput, na terra de Gigantes é que Gulliver percebe a Dimensão da mediocridade da sociedade inglesa diante da "grandeza" dos habitantes.
Já na terceira parte Na ilha Flutuante de Laputa, Swift criticou a Royal Society, a administração inglesa na Irlanda e a imortalidade, através da descrição dos habitantes dos países por onde Gulliver passou, com alienados cientistas, é uma feroz crítica ao pensamento cientifico que não traz benefícios para a humanidade.
Na última viagem Gulliver encontrou os Houyhnhm, uma raça de cavalos que possuía muita inteligência, que representavam os ideais iluministas da verdade e da razão. Os Houyhnhm temiam que alguém dos Yahoo (uma raça imperfeita de um tipo de "humanos") movidas por instintos primitivos, se tornasse culto, satirizando a raça humana. Gulliver vê a humanidade como yahoos e toma nojo do ser humano.
Por fim Gulliver regressou a Inglaterra para ensinar aos outros as virtudes que aprendera com os Houyhnhm.
Gulliver's Travels foi adaptado várias vezes para filmes, televisão e rádio:
Le Voyage de Gulliver à Lilliput et chez les géants: Um curta mudo francês, diritigo por Georges Méliès.
The New Gulliver (1935): Filme russo por Aleksandr Ptushko sobre um estudante soviético cujos sonhos sobre terminar em Lilliput.
Gulliver's Travels (1939): produzido pela Fleischer Studios e Paramount Pictures. Com a expiração de seus direitos autorais, este filme entrou em domínio público e pode ser descarregado a partir do Prelinger Archive.[1]
The Three Worlds of Gulliver (1960).
The Adventures of Gulliver (1968): Série animada dirigida por William Hanna e Joseph Barbera.
Gulliver's Travels (1977).
Gulliver's Travels (1979): Desenho animado feito na Austrália.
Gulliver in Lilliput (1982): Minissérie de televisão estrelada por Frank Finlay e Elisabeth Sladen.
Gulliver's Travels (1992): Série de televisão animada.
Gulliver's Travels (1996): Minissérie de televisão estrelada por Ted Danson e Mary Steenburgen.
"Gulliver's Travels" (1999): Drama de rádio das aventuras de Gulliver em Lilliput, produzida pela série Radio Tales para a National Public Radio.
Albhutha Dweepu (2005): Um filme malasiano baseado nas viagens de Gulliver, estrelando Prithviraj and Mallika Kapoor.
Gulliver's Travels (2010) Versão planejada para as aventuras de Gulliver em Lilliput, estrelando Jack Black, Billy Connolly, James Corden, Amanda Peet, Chris O'Dowd.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Novo livro de L.J. Smith está disponível na biblioteca para empréstimo
Autora da série "Diários do Vampiro", L.J. Smith lança agora "Vampiro Secreto: O Mundo das Sombras".
Poppy foi diagnosticada com câncer terminal até que James, seu amigo e por quem é apaixonada, lhe oferece uma maneira de evitar a morte: a vida eterna. James está disposto a infringir as regras do Mundo das Sombras por amor, mas conhece as leis - se alguém do Mundo das Sombras se apaixonar por um humano deve ser punido com a morte. L. J. Smith é autora da série Diários do Vampiro, com mais de 700.000 exemplares vendidos no país. A série Mundo das Sombras esteve por semanas entre as mais vendidas do New York Times.
O livro está disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal "Professor Sebas".
Poppy foi diagnosticada com câncer terminal até que James, seu amigo e por quem é apaixonada, lhe oferece uma maneira de evitar a morte: a vida eterna. James está disposto a infringir as regras do Mundo das Sombras por amor, mas conhece as leis - se alguém do Mundo das Sombras se apaixonar por um humano deve ser punido com a morte. L. J. Smith é autora da série Diários do Vampiro, com mais de 700.000 exemplares vendidos no país. A série Mundo das Sombras esteve por semanas entre as mais vendidas do New York Times.
O livro está disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal "Professor Sebas".
Notícia da semana: Thalita Rebouças, a musa teen
Neste ano, faz uma década que Thalita Rebouças subiu numa cadeira na Bienal do Livro do rio de Janeiro e começou a gritar: "Gente, eu sou escritora. Eu estou aqui para mostrar meus livros, venham conhecer. Um dia eu vou ser famosa e vocês terão meu autógrafo!". O impulso aconteceu depois de uma tarde inteira sentada no estande da editora, sem nenhuma atenção do público.
"Eu sabia que tinha um livro bom. Mas precisava ser lida", diz. Ela conseguiu. Hoje, Thalita tem 11 livros publicados e está perto da marca de 1 milhão de exemplares.
Thalita faz uma crônica adolescente - embora meninas de 8 anos já sejam suas leitoras. Seus livros falam do cotidiano das garotas em casa, na escola, entre amigas. As inseguranças, o corpo mudando, a idolatria por astros do mundo pop. São muitos diálogos, linguagem coloquial e narrativa ágil. Aos 36 anos, casada, mas sem filhos, ela diz que sua inspiração são os relatos das amigas que são mães e de jovens que ela conhece na internet, além de muita observação. "Vou a um restaurante ou à praia e fico só absorvendo o que as pessoas dizem. Depois invento as histórias. Os leitores me dizem que parece que vejo tudo pelo buraco da fechadura", diz. Os livros são sempre em primeira pessoa e não costumam ter uma "moral da história" explícita. "Esse tipo de maniqueísmo é chato."
Filha única de um dentista e de uma dona de casa, Thalita morou com os avós dos 4 aos 14 anos, depois que os pais se separaram. Na adolescência, gostava de Ziraldo, Ruth Rocha e da série "Para gostar de ler", que tinha crônicas de autores como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Luis Fernando Veríssimo. Como gostava de escrever, formou-se em jornalismo e chegou a trabalhar em redações, cobrindo esporte e economia. Também trabalhou como assessora de comunicação, quando conseguiu fazer um curso em Nova York. Lá, decidiu que iria atrás do sonho. "Meus pais ficaram megachateados", afirma.
Escreveu e conseguiu lançar um livro sobre amizade, "Traição entre amigas", em 2001, pela editora Ao Livro Técnico. Não vendeu nada, até a performance na Bienal e outras em livrarias. De peruca colorida e distribuindo pirulito, ela atraía os consumidores. Também tirava fotografias com os leitores em potencial e colocava em seu site. "As pessoas gostam de se ver, mostravam para a família, os amigos, e todo mundo acabava comprando meu livro", diz. Acabou vendendo 4 mil exemplares - e percebendo que o livro, apesar de ter jovens adultos como público-alvo, foi comprado, na maioria, por adolescentes. As vendas abriram as portas para uma editora maior, a Rocco, onde está até hoje. Sua obra de estreia na nova casa, "Tudo por um popstar", vendeu 15 mil exemplares. No ano seguinte, mudou o foco e escreveu "Fala sério, mãe!", que já vendeu 100 mil. Os seguintes mantiveram o patamar. O mais recente "Ele disse, ela disse" (o primeiro em que também escreve como menino), vendeu 30 mil em 30 dias. E cada lançamento alavanca a venda dos livros anteriores.
Neste ano, ela lança o "Fala sério, filha!" e "Era uma vez uma primeira vez", este sobre a perda da virgindade. "Alô, pais, esse não é para criança, não, hein?", afirma.
O sucesso a levou para a televisão. Ganhou um quadro no "Esporte Espetacular" e no "Vídeo Show" da Tv Globo. Faz reportagens sobre o mundo teen, como a entrevista com o Jonas Brothers, e de variedade. Em janeiro, seu nome ficou durante uma tarde toda nos Trending Topics do Twitter, depois que levou uma atriz de "Malhação" para aprender samba numa quadra. E revelou sua própria tática, que ela chama de "esperando o ônibus". Ela explica: "Você vai jogando o quadril para um lado, cadê esse ônibus, e para o outro, o ônibus não vem, e vai e rebola...". Isso tudo ela faz de pé, no restaurante onde foi feita a entrevista. Thalita é uma doce cara de pau. Talvez isso seja seu maior trunfo para ser amada pelos adolescentes.
Por Martha Mendonça
Revista VEJA - 17/01/2011
"Eu sabia que tinha um livro bom. Mas precisava ser lida", diz. Ela conseguiu. Hoje, Thalita tem 11 livros publicados e está perto da marca de 1 milhão de exemplares.
Thalita faz uma crônica adolescente - embora meninas de 8 anos já sejam suas leitoras. Seus livros falam do cotidiano das garotas em casa, na escola, entre amigas. As inseguranças, o corpo mudando, a idolatria por astros do mundo pop. São muitos diálogos, linguagem coloquial e narrativa ágil. Aos 36 anos, casada, mas sem filhos, ela diz que sua inspiração são os relatos das amigas que são mães e de jovens que ela conhece na internet, além de muita observação. "Vou a um restaurante ou à praia e fico só absorvendo o que as pessoas dizem. Depois invento as histórias. Os leitores me dizem que parece que vejo tudo pelo buraco da fechadura", diz. Os livros são sempre em primeira pessoa e não costumam ter uma "moral da história" explícita. "Esse tipo de maniqueísmo é chato."
Filha única de um dentista e de uma dona de casa, Thalita morou com os avós dos 4 aos 14 anos, depois que os pais se separaram. Na adolescência, gostava de Ziraldo, Ruth Rocha e da série "Para gostar de ler", que tinha crônicas de autores como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Luis Fernando Veríssimo. Como gostava de escrever, formou-se em jornalismo e chegou a trabalhar em redações, cobrindo esporte e economia. Também trabalhou como assessora de comunicação, quando conseguiu fazer um curso em Nova York. Lá, decidiu que iria atrás do sonho. "Meus pais ficaram megachateados", afirma.
Escreveu e conseguiu lançar um livro sobre amizade, "Traição entre amigas", em 2001, pela editora Ao Livro Técnico. Não vendeu nada, até a performance na Bienal e outras em livrarias. De peruca colorida e distribuindo pirulito, ela atraía os consumidores. Também tirava fotografias com os leitores em potencial e colocava em seu site. "As pessoas gostam de se ver, mostravam para a família, os amigos, e todo mundo acabava comprando meu livro", diz. Acabou vendendo 4 mil exemplares - e percebendo que o livro, apesar de ter jovens adultos como público-alvo, foi comprado, na maioria, por adolescentes. As vendas abriram as portas para uma editora maior, a Rocco, onde está até hoje. Sua obra de estreia na nova casa, "Tudo por um popstar", vendeu 15 mil exemplares. No ano seguinte, mudou o foco e escreveu "Fala sério, mãe!", que já vendeu 100 mil. Os seguintes mantiveram o patamar. O mais recente "Ele disse, ela disse" (o primeiro em que também escreve como menino), vendeu 30 mil em 30 dias. E cada lançamento alavanca a venda dos livros anteriores.
Neste ano, ela lança o "Fala sério, filha!" e "Era uma vez uma primeira vez", este sobre a perda da virgindade. "Alô, pais, esse não é para criança, não, hein?", afirma.
O sucesso a levou para a televisão. Ganhou um quadro no "Esporte Espetacular" e no "Vídeo Show" da Tv Globo. Faz reportagens sobre o mundo teen, como a entrevista com o Jonas Brothers, e de variedade. Em janeiro, seu nome ficou durante uma tarde toda nos Trending Topics do Twitter, depois que levou uma atriz de "Malhação" para aprender samba numa quadra. E revelou sua própria tática, que ela chama de "esperando o ônibus". Ela explica: "Você vai jogando o quadril para um lado, cadê esse ônibus, e para o outro, o ônibus não vem, e vai e rebola...". Isso tudo ela faz de pé, no restaurante onde foi feita a entrevista. Thalita é uma doce cara de pau. Talvez isso seja seu maior trunfo para ser amada pelos adolescentes.
Por Martha Mendonça
Revista VEJA - 17/01/2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Biblioteca adquire coleção da Folha de São Paulo
A Biblioteca Municipal "Professor Sebas" adquiriu nos últimos meses a Coleção "Livros que mudaram o mundo", lançada pelo jornal Folha de São Paulo. A coleção é composta por 20 livros, correspondentes a 17 autores, de variadas áreas de estudo: filosofia, ciência, política, economia, literatura, teologia, religião e psicanálise, para dar ao leitor uma visão diversificada sobre obras de grande relevância na construção da história.
Os livros já estão disponíveis para consulta dos sócios na área de enciclopédias da Biblioteca Municipal. Os livros e autores que fazem parte da coleção são:
- Darwin (A Origem das Espécies)
- Maquiavel (O Príncipe e Escritos Políticos)
- Freud (A Interpretação dos Sonhos)
- Adam Smith (Riqueza das Nações - Ed. condensada)
- Platão (Apologia de Sócrates, O Banquete e Fedro)
- Descartes (Discurso sobre o Método e Princípios de Filosofia)
- Thomas More (A Utopia)
- Kant (A Metafísica dos costumes)
- Isaac Newton (Princípios Matemáticos de Filosofia Natural)
- Mao Tsé-tung (O Livro Vermelho)
- Aristóteles (A Política)
- Santo Agostinho (Confissões)
- Karl Marx (O Capital - ed. condensada)
- Rousseau (Do Contrato Social)
- Pascal (Pensamentos)
- Alexis de Tocqueville (A Democracia na América)
- Voltaire (Cândido ou O Otimista)
- Bíblia Sagrada
- Alcorão Sagrado
- Discursos que mudaram o mundo
Os livros já estão disponíveis para consulta dos sócios na área de enciclopédias da Biblioteca Municipal. Os livros e autores que fazem parte da coleção são:
- Darwin (A Origem das Espécies)
- Maquiavel (O Príncipe e Escritos Políticos)
- Freud (A Interpretação dos Sonhos)
- Adam Smith (Riqueza das Nações - Ed. condensada)
- Platão (Apologia de Sócrates, O Banquete e Fedro)
- Descartes (Discurso sobre o Método e Princípios de Filosofia)
- Thomas More (A Utopia)
- Kant (A Metafísica dos costumes)
- Isaac Newton (Princípios Matemáticos de Filosofia Natural)
- Mao Tsé-tung (O Livro Vermelho)
- Aristóteles (A Política)
- Santo Agostinho (Confissões)
- Karl Marx (O Capital - ed. condensada)
- Rousseau (Do Contrato Social)
- Pascal (Pensamentos)
- Alexis de Tocqueville (A Democracia na América)
- Voltaire (Cândido ou O Otimista)
- Bíblia Sagrada
- Alcorão Sagrado
- Discursos que mudaram o mundo
Dica do funcionário: A marca de uma lágrima
Hoje a dica do funcionário é da Lislaine. Ela indica o famoso livro de Pedro Bandeira, "A Marca de uma Lágrima".
Com o amor no coração... e com a morte na alma. Isabel se acha feia. Será mesmo? Feia ou não, ela é uma garota genial e acaba escrevendo lindos versos para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, seu grande amor. A morte da diretora da escola — terá sido mesmo suicídio? — vem alterar sua vida e precipitar os acontecimentos. Isabel foi testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada. A idéia da morte começa a tomar conta de seu cérebro, enquanto seu coração se despedaça pelo amor de Cristiano...
Com o amor no coração... e com a morte na alma. Isabel se acha feia. Será mesmo? Feia ou não, ela é uma garota genial e acaba escrevendo lindos versos para ajudar o namoro de Rosana, sua melhor amiga, com Cristiano, seu grande amor. A morte da diretora da escola — terá sido mesmo suicídio? — vem alterar sua vida e precipitar os acontecimentos. Isabel foi testemunha de uma cena muito suspeita e se sente ameaçada. A idéia da morte começa a tomar conta de seu cérebro, enquanto seu coração se despedaça pelo amor de Cristiano...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Livro "Gone" está disponível na biblioteca para empréstimo
Gone é o livro final da Trilogia Wake. No início Janie acreditava que já sabia o que o futuro lhe reservava e pensou que estava em paz com isto. Mas, o que Janie não suportou, foi ver Cabel afundando com ela.
Janie só vê uma maneira de dar a Cabel a vida que ele merece - ela precisa desaparecer. Mas isto pode destruir os dois. Então, um estranho entra em sua vida - e tudo se desfaz.
Seu futuro, antes previsto, sofre uma reviravolta trágica e suas escolhas se tornam mais terríveis do que Janie jamais imaginou. Ela só precisa escolher o menor dos dois males. E o tempo está se esgotando...
Janie só vê uma maneira de dar a Cabel a vida que ele merece - ela precisa desaparecer. Mas isto pode destruir os dois. Então, um estranho entra em sua vida - e tudo se desfaz.
Seu futuro, antes previsto, sofre uma reviravolta trágica e suas escolhas se tornam mais terríveis do que Janie jamais imaginou. Ela só precisa escolher o menor dos dois males. E o tempo está se esgotando...
Grandes autores: Zíbia Gasparetto
Zíbia Alencastro Gasparetto (Campinas, 29 de julho de 1926) é uma escritora espiritualista brasileira que se notabilizou como médium.
De descendência italiana, casou-se, aos vinte anos de idade, com Aldo Luiz Gasparetto, com que teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antonio Gasparetto.
Zíbia conta que, em 1950, já mãe de dois filhos, teria acordado certa noite com um formigamento no corpo. Em seguida, teria se levantado e passado a andar pela casa como um homem, falando em alemão, idioma que desconhecia. O marido, surpreendido e assustado, recorreu ao auxílio de uma vizinha, que, ao chegar à residência da família, teria feito uma oração capaz de restabelecer Zíbia. No dia seguinte, Aldo Luiz dirigiu-se a uma livraria, onde adquiriu O Livro dos Espíritos. Juntos, teriam começado a estudar a Doutrina Espírita.
Aldo Luiz começou a freqüentar as reuniões públicas da Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas Zíbia não tinha como acompanhá-lo, pois não tinha com quem deixar as crianças. Semanalmente, entretanto, faziam juntos um estudo no lar, período em que a médium diz que principiou a sensação de uma dor forte no braço direito, do cotovelo até a mão, que se mexia de um lado para o outro, sem que ela pudesse controlá-lo. Aldo Luiz colocou-lhe um lápis e papel à frente. Tomando-os, Zíbia teria começado a escrever rapidamente. Ao longo de alguns anos, uma vez por semana, foi psicografando desse modo o seu primeiro romance, O Amor Venceu, assinado pela entidade denominada Lucius.
Quando datilografado e pronto, a médium encaminhou o trabalho a um professor de História da USP, que, à época, dirigia um grupo de estudos na Federação Espírita. Mas só quinze dias mais tarde veio a resposta, na forma de aviso sobre a escolha da obra para ser publicada pela Editora LAKE.
Atualmente, a médium diz escrever pelo computador, quatro vezes por semana, em cada dia uma obra diferente: consciente, declara ouvir uma voz ditando-lhe as palavras do texto.
Livros de Zíbia Gasparetto disponíveis na Biblioteca Municipal "Professor Sebas"
1960 - O Amor Venceu - o amor verdadeiro supera todos os desafios.
1969 - Bate-papo com o Além - crônicas pelo espírito de Silveira Sampaio.
1974 - Entre o Amor e a Guerra - o amor entre um soldado francês e uma alemã durante a Segunda Guerra Mundial.
1984 - O Matuto - um caipira analfabeto herda uma fortuna e vence todos os que pretendiam ludibriá-lo.
1988 - Voltas que a Vida dá - contos ditados por vários autores.
1986 - Laços Eternos - uma história de amor, ciúme e redenção.
1992 - Quando a Vida Escolhe - mostrando que a vida tem o poder de escolher o que é melhor para cada um.
1996 - Sem medo de viver - uma lição de vida, inspirando-nos a vontade de viver melhor.
1999 - Quando chega a hora - a amizade e o companheirismo de três crianças.
2000 - Ninguém é de ninguém - ensina a superar os desacertos do ciúme.
2001 - Quando é preciso voltar - fugir dos problemas apenas transfere o momento de enfrentá-los.
2002 - Tudo tem seu Preço - cada um poderá obter o que quiser, se pagar o preço.
2003 - Tudo Valeu a Pena - quando se vencem os desafios, descobre-se que tudo aconteceu para o melhor.
2004 - Um Amor de Verdade - quando, mesmo amando, cada um continua sendo si mesmo.
2005 - Nada é por acaso - Uma mãe estéril, um menino indesejado, uma ligação de puro e profundo amor.
2006 - O Amanhã a Deus Pertence - Marcelo acreditava amar mas descobriu que apego não é amor.
2007 - Onde Esta Teresa? - Teresa saiu para viajar com sua amiga e nunca chegou ao seu destino. O que teria acontecido? A vida interfere a favor das relações familiares.
2008 - Eles Continuam entre Nós - Relatos de pessoas comuns, que tiveram alguma experiencia sobrenatural - cartas enviadas a radio mundial, e editadas e transformadas em um livro
2008 - Vencendo o Passado - Ensina como questões negativas do passado pode contribuir em termos de experiência. Mas para isso, é preciso vencer o que ele produz de negativo.
2009 - Se Abrindo Pra Vida - Narra a vida de Jacira, uma mulher que entristecida e anulada de suas proprias vontades, descobre no amor próprio a chave para a superação.
2010 - Eles Continuam entre Nós - vol. 2 - Conta relatos de pessoas que tiveram experiências comoventes envolvendo a intervenção dos espíritos.
De descendência italiana, casou-se, aos vinte anos de idade, com Aldo Luiz Gasparetto, com que teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antonio Gasparetto.
Zíbia conta que, em 1950, já mãe de dois filhos, teria acordado certa noite com um formigamento no corpo. Em seguida, teria se levantado e passado a andar pela casa como um homem, falando em alemão, idioma que desconhecia. O marido, surpreendido e assustado, recorreu ao auxílio de uma vizinha, que, ao chegar à residência da família, teria feito uma oração capaz de restabelecer Zíbia. No dia seguinte, Aldo Luiz dirigiu-se a uma livraria, onde adquiriu O Livro dos Espíritos. Juntos, teriam começado a estudar a Doutrina Espírita.
Aldo Luiz começou a freqüentar as reuniões públicas da Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas Zíbia não tinha como acompanhá-lo, pois não tinha com quem deixar as crianças. Semanalmente, entretanto, faziam juntos um estudo no lar, período em que a médium diz que principiou a sensação de uma dor forte no braço direito, do cotovelo até a mão, que se mexia de um lado para o outro, sem que ela pudesse controlá-lo. Aldo Luiz colocou-lhe um lápis e papel à frente. Tomando-os, Zíbia teria começado a escrever rapidamente. Ao longo de alguns anos, uma vez por semana, foi psicografando desse modo o seu primeiro romance, O Amor Venceu, assinado pela entidade denominada Lucius.
Quando datilografado e pronto, a médium encaminhou o trabalho a um professor de História da USP, que, à época, dirigia um grupo de estudos na Federação Espírita. Mas só quinze dias mais tarde veio a resposta, na forma de aviso sobre a escolha da obra para ser publicada pela Editora LAKE.
Atualmente, a médium diz escrever pelo computador, quatro vezes por semana, em cada dia uma obra diferente: consciente, declara ouvir uma voz ditando-lhe as palavras do texto.
Livros de Zíbia Gasparetto disponíveis na Biblioteca Municipal "Professor Sebas"
1960 - O Amor Venceu - o amor verdadeiro supera todos os desafios.
1969 - Bate-papo com o Além - crônicas pelo espírito de Silveira Sampaio.
1974 - Entre o Amor e a Guerra - o amor entre um soldado francês e uma alemã durante a Segunda Guerra Mundial.
1984 - O Matuto - um caipira analfabeto herda uma fortuna e vence todos os que pretendiam ludibriá-lo.
1988 - Voltas que a Vida dá - contos ditados por vários autores.
1986 - Laços Eternos - uma história de amor, ciúme e redenção.
1992 - Quando a Vida Escolhe - mostrando que a vida tem o poder de escolher o que é melhor para cada um.
1996 - Sem medo de viver - uma lição de vida, inspirando-nos a vontade de viver melhor.
1999 - Quando chega a hora - a amizade e o companheirismo de três crianças.
2000 - Ninguém é de ninguém - ensina a superar os desacertos do ciúme.
2001 - Quando é preciso voltar - fugir dos problemas apenas transfere o momento de enfrentá-los.
2002 - Tudo tem seu Preço - cada um poderá obter o que quiser, se pagar o preço.
2003 - Tudo Valeu a Pena - quando se vencem os desafios, descobre-se que tudo aconteceu para o melhor.
2004 - Um Amor de Verdade - quando, mesmo amando, cada um continua sendo si mesmo.
2005 - Nada é por acaso - Uma mãe estéril, um menino indesejado, uma ligação de puro e profundo amor.
2006 - O Amanhã a Deus Pertence - Marcelo acreditava amar mas descobriu que apego não é amor.
2007 - Onde Esta Teresa? - Teresa saiu para viajar com sua amiga e nunca chegou ao seu destino. O que teria acontecido? A vida interfere a favor das relações familiares.
2008 - Eles Continuam entre Nós - Relatos de pessoas comuns, que tiveram alguma experiencia sobrenatural - cartas enviadas a radio mundial, e editadas e transformadas em um livro
2008 - Vencendo o Passado - Ensina como questões negativas do passado pode contribuir em termos de experiência. Mas para isso, é preciso vencer o que ele produz de negativo.
2009 - Se Abrindo Pra Vida - Narra a vida de Jacira, uma mulher que entristecida e anulada de suas proprias vontades, descobre no amor próprio a chave para a superação.
2010 - Eles Continuam entre Nós - vol. 2 - Conta relatos de pessoas que tiveram experiências comoventes envolvendo a intervenção dos espíritos.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Novos livros disponíveis para empréstimo na biblioteca
Novos livros estão disponíveis para empréstimo na biblioteca. Confira a lista de títulos:
Diário de um Vampiro Banana - Tim Collins
Imagina um adolescente de 15 anos descobrir que terá que lidar com acne, voz entrecortada e a falta de habilidade com as meninas por toda a eternidade?
Pois é exatamente isso que acontece com Nigel Mullet, que aos 15 anos é transformado em vampiro.
Sem saber como lidar com tudo isso, Nigel começa a escrever um diário onde narra de maneira dolorosamente engraçada as suas tentativas desesperadas de ser notado por Chole Sparrow, o amor de sua vida; a dificuldade constante com seus pais vampiros e o medo de que eles possam, acidentalmente, comer um de seus amigos; a frustração por ter toda a eternidade entediante pela frente e não poder, nem ao menos, tirar um cochilinho, já que vampiros não dormem.
Forçado a andar com os góticos por causa de seu estilo, e lutando constantemente contra o embaraçoso desejo de fincar suas presas no pescoço de Chloe, será que Nigel conseguirá ganhar sua garota?
Descubra em Diário de um Vampiro Banana que os mortos também têm sentimentos.
Eles Continuam Entre Nós - vol. 2 - Zíbia Gasparetto
Segundo volume desse grande sucesso editorial.
Organizada e comentada por Zibia Gasparetto, a obra traz depoimentos de ouvintes de seu programa na Rádio Mundial, sobre experiências comoventes envolvendo a intervenção dos espíritos.
O Poder - Rhonda Byrne
Nesta obra Rhonda Byrne, mesma autora do fenômeno editorial O Segredo, nos mostra o maior poder do Universo.
Descubra como O Poder pode fazer você conquistar tudo o que quiser. A escritora revela através deste livro que no momento da criação foi liberado um grande poder. Este poder está dentro de você, está em todas as coisas. Aqueles que dominam esse poder são os que mudam o mundo.
Desastre - S. G. Browne
Imagine um mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. O jovem escritor americano S. G. Browne imaginou e escreveu uma nova mitologia, em que os sentimentos, pecados e caminhos do ser humano são guiados por seres extravagantes, egoístas e muitas vezes irresponsáveis.
O Narrador da história é Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.
O Tempo Entre Costuras - María Dueñas
A escritora María Dueñas é um verdadeiro fenômeno. Quando ela lançou este maravilhoso O tempo entre costuras, em 2009, não esperava a repercussão que alcançou. Hoje, disputada pelas maiores editoras do mundo, María Dueñas é comparada a Carlos Ruiz Zafón por sua prosa hipnotizadora e a forma cheia de imaginação e delicadeza com que combina fatos e personagens reais com ficcionais.
A verdade é que depois que se conhece Sira Quiroga, a encantadora costureira que protagoniza esta aventura, é impossível esquecê-la. O cuidado de María Dueñas com as palavras faz o leitor ouvir a respiração daquela frágil e pobre trabalhadora que um dia se apaixona loucamente, parte de Madri para o romântico Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), para ter sua inocência triturada pelos caminhos da vida. Até que se transforma uma vez mais para mergulhar, durante a Segunda Guerra Mundial, em um novo mundo, agora repleto de espiões, impostores e fugitivos.
Seria injusto classificar O tempo entre costuras. Mais correto seria dizer que se trata desses romances deliciosos nos quais cada página provoca uma sensação diferente no leitor. María Dueñas é dessas autoras que sabem realmente falar e tocar os leitores.
Coleção Completa: As Brumas de Avalon [4 volumes] - Marion Zimmer Bradley
A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.
Diário de um Vampiro Banana - Tim Collins
Imagina um adolescente de 15 anos descobrir que terá que lidar com acne, voz entrecortada e a falta de habilidade com as meninas por toda a eternidade?
Pois é exatamente isso que acontece com Nigel Mullet, que aos 15 anos é transformado em vampiro.
Sem saber como lidar com tudo isso, Nigel começa a escrever um diário onde narra de maneira dolorosamente engraçada as suas tentativas desesperadas de ser notado por Chole Sparrow, o amor de sua vida; a dificuldade constante com seus pais vampiros e o medo de que eles possam, acidentalmente, comer um de seus amigos; a frustração por ter toda a eternidade entediante pela frente e não poder, nem ao menos, tirar um cochilinho, já que vampiros não dormem.
Forçado a andar com os góticos por causa de seu estilo, e lutando constantemente contra o embaraçoso desejo de fincar suas presas no pescoço de Chloe, será que Nigel conseguirá ganhar sua garota?
Descubra em Diário de um Vampiro Banana que os mortos também têm sentimentos.
Eles Continuam Entre Nós - vol. 2 - Zíbia Gasparetto
Segundo volume desse grande sucesso editorial.
Organizada e comentada por Zibia Gasparetto, a obra traz depoimentos de ouvintes de seu programa na Rádio Mundial, sobre experiências comoventes envolvendo a intervenção dos espíritos.
O Poder - Rhonda Byrne
Nesta obra Rhonda Byrne, mesma autora do fenômeno editorial O Segredo, nos mostra o maior poder do Universo.
Descubra como O Poder pode fazer você conquistar tudo o que quiser. A escritora revela através deste livro que no momento da criação foi liberado um grande poder. Este poder está dentro de você, está em todas as coisas. Aqueles que dominam esse poder são os que mudam o mundo.
Desastre - S. G. Browne
Imagine um mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. O jovem escritor americano S. G. Browne imaginou e escreveu uma nova mitologia, em que os sentimentos, pecados e caminhos do ser humano são guiados por seres extravagantes, egoístas e muitas vezes irresponsáveis.
O Narrador da história é Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.
O Tempo Entre Costuras - María Dueñas
A escritora María Dueñas é um verdadeiro fenômeno. Quando ela lançou este maravilhoso O tempo entre costuras, em 2009, não esperava a repercussão que alcançou. Hoje, disputada pelas maiores editoras do mundo, María Dueñas é comparada a Carlos Ruiz Zafón por sua prosa hipnotizadora e a forma cheia de imaginação e delicadeza com que combina fatos e personagens reais com ficcionais.
A verdade é que depois que se conhece Sira Quiroga, a encantadora costureira que protagoniza esta aventura, é impossível esquecê-la. O cuidado de María Dueñas com as palavras faz o leitor ouvir a respiração daquela frágil e pobre trabalhadora que um dia se apaixona loucamente, parte de Madri para o romântico Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), para ter sua inocência triturada pelos caminhos da vida. Até que se transforma uma vez mais para mergulhar, durante a Segunda Guerra Mundial, em um novo mundo, agora repleto de espiões, impostores e fugitivos.
Seria injusto classificar O tempo entre costuras. Mais correto seria dizer que se trata desses romances deliciosos nos quais cada página provoca uma sensação diferente no leitor. María Dueñas é dessas autoras que sabem realmente falar e tocar os leitores.
Coleção Completa: As Brumas de Avalon [4 volumes] - Marion Zimmer Bradley
A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore são os quatro volumes que compõem As Brumas de Avalon - a grande obra de Marion Zimmer Bradley -, que reconta a lenda do rei Artur através da perspectiva de suas heroínas.
Guinevere se casou com Artur por determinação do pai, mas era apaixonada por Lancelote. Ela não conseguiu dar um filho e herdeiro para o marido, o que gera sérias conseqüências políticas para o reino de Camelot. Sua dedicação ao cristianismo acaba colocando Artur, e com ele toda a Bretanha, sob a influência dos padres cristãos, apesar de ser juramento de respeitar a velha religião de Avalon.
Além da mãe de Artur, Igraine e de Viviane, a Senhora do Lago que é a Grande Sacerdotisa de Avalon, uma outra mulher é fundamental na trama: Morgana, a irmã de Artur.
Ela é vibrante, ardente em seus amores e em suas fidelidades, e polariza a história com Guinevere, constituindo-se em a sua grande rival. Sendo uma sacerdotisa de Avalon, ela tem a Visão, o que a transforma em uma mulher atormentada.
Trata-se, acima de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana.
Ao acompanhar a evolução da história de Guinevere e de Morgana, assim como dos numerosos personagens que as cercam, acompanhamos também o destino das terras que mais tarde seriam conhecidas com Grã-Bretanha.
As Brumas de Avalon evoca uma Bretanha que é ao mesmo tempo real e lendária - desde as suas desesperadas guerras pela sobrevivência contra a invasão saxônica até as tragédias que acompanham Artur até a sua morte e o fim da influência mítica por ele representada.
Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Notícia da semana: Paulo Coelho se diz censurado pelo Irã
Escritor anuncia que seus livros foram proibidos pelo regime e insinua que motivo é sua ligação com opositor
O escritor Paulo Coelho anunciou ontem que o Irã proibiu os livros dele no país e conclamou as autoridades brasileiras a intervirem no que classificou ao mesmo tempo como "decisão arbitrária" e "mal-entendido".
Na versão em inglês de seu blog , o brasileiro reproduziu um e-mail em que Arash Hejazi, seu amigo e editor no Irã, lhe conta ter sido informado de que o Ministério da Cultura e Orientação Islâmica havia banido todas as obras do autor.
Coelho insinua que o motivo é a sua ligação com Hejazi. O editor se diz perseguido pelo regime islâmico desde sua participação no socorro à jovem Neda Agha-Soltan, assassinada durante protestos nas eleições presidenciais de 2009.
Captadas por um celular, as imagens de Neda baleada correram o mundo.
Segundo oposicionistas, ela foi alvejada por uma milícia pró-regime, o que o governo nega.
Arash Hejazi, que é médico, estava nos protestos e pegou Neda nos braços. Paulo Coelho localizou o amigo nas imagens, postou o vídeo em seu blog e deu apoio a Hejazi, que deixou o Irã. A polícia iraniana pediu à época ajuda à Interpol para capturá-lo.
Coelho publica desde 98 no Irã, onde diz ter vendido mais de 6 milhões de livros.
Questionado pela Folha sobre o motivo da medida, ele afirmou, por e-mail: "É muito difícil encontrar uma explicação para o fato de que livros já liberados tenham sido arbitrariamente proibidos". Disse ainda que um texto publicado ontem por Hejazi no blog do editor ajuda a esclarecer o caso.
No post, Hejazi conta que sua editora foi fechada e explica a censura do regime.
O autor de "O Alquimista" disse que vai disponibilizar gratuitamente na internet cópias em persa de suas obras.
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse que irá consultar o Itamaraty para verificar que tipo de medidas o país pode adotar.
Hollanda deveria ligar para o chanceler Antonio Patriota. "Qualquer tipo de censura é abominável", disse ela. O Itamaraty disse que Patriota está em Buenos Aires e só deveria se manifestar na terça-feira.
O escritor Paulo Coelho anunciou ontem que o Irã proibiu os livros dele no país e conclamou as autoridades brasileiras a intervirem no que classificou ao mesmo tempo como "decisão arbitrária" e "mal-entendido".
Na versão em inglês de seu blog , o brasileiro reproduziu um e-mail em que Arash Hejazi, seu amigo e editor no Irã, lhe conta ter sido informado de que o Ministério da Cultura e Orientação Islâmica havia banido todas as obras do autor.
Coelho insinua que o motivo é a sua ligação com Hejazi. O editor se diz perseguido pelo regime islâmico desde sua participação no socorro à jovem Neda Agha-Soltan, assassinada durante protestos nas eleições presidenciais de 2009.
Captadas por um celular, as imagens de Neda baleada correram o mundo.
Segundo oposicionistas, ela foi alvejada por uma milícia pró-regime, o que o governo nega.
Arash Hejazi, que é médico, estava nos protestos e pegou Neda nos braços. Paulo Coelho localizou o amigo nas imagens, postou o vídeo em seu blog e deu apoio a Hejazi, que deixou o Irã. A polícia iraniana pediu à época ajuda à Interpol para capturá-lo.
Coelho publica desde 98 no Irã, onde diz ter vendido mais de 6 milhões de livros.
Questionado pela Folha sobre o motivo da medida, ele afirmou, por e-mail: "É muito difícil encontrar uma explicação para o fato de que livros já liberados tenham sido arbitrariamente proibidos". Disse ainda que um texto publicado ontem por Hejazi no blog do editor ajuda a esclarecer o caso.
No post, Hejazi conta que sua editora foi fechada e explica a censura do regime.
O autor de "O Alquimista" disse que vai disponibilizar gratuitamente na internet cópias em persa de suas obras.
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse que irá consultar o Itamaraty para verificar que tipo de medidas o país pode adotar.
Hollanda deveria ligar para o chanceler Antonio Patriota. "Qualquer tipo de censura é abominável", disse ela. O Itamaraty disse que Patriota está em Buenos Aires e só deveria se manifestar na terça-feira.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Dica do funcionário: A sombra do vento
Nesta semana, a dica do funcionário, no blog da Biblioteca Municipal "Professor Sebas", é da Josiane, nossa bibliotecária. Ela indica um livro do autor Carlos Ruiz Zafón.
"A sombra do vento" é uma narrativa de ritmo eletrizante, escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. O enredo mistura gêneros como o romance de aventuras de Alexandre Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo. Ambientado na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, o romance de Zafón é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. A história começa em Barcelona, em 1945. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. A Sombra do Vento usa o cenário grandioso de Barcelona, com suas largas avenidas, seus casarões abandonados, sua atmosfera gótica e espectral, para ambientar um romance arrebatador que é também uma reflexão sobre o poder da cultura e a tragédia do esquecimento. A busca de Daniel marca sua transformação de menino em homem, e desperta no leitor um fascínio renovado pelos livros e pelo poder que eles podem exercer. Ao ler este livro, o desejo que se tem é de, assim como o menino Daniel, abrir as portas do Cemitério dos Livros Esquecidos e descobrir em seus infindáveis corredores o livro que mudará nossas vidas.1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Seu pai, ao ver Daniel triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe (já morta), lhe dá um presente: de madrugada, leva-o a um misterioso lugar no coração histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido por poucos, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de "A Sombra do Vento", do também barcelonês Julián Carax.
O livro já ultrapassou a marca dos 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001.
"A sombra do vento" é uma narrativa de ritmo eletrizante, escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. O enredo mistura gêneros como o romance de aventuras de Alexandre Dumas, a novela gótica de Edgar Allan Poe e os folhetins amorosos de Victor Hugo. Ambientado na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, o romance de Zafón é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. A história começa em Barcelona, em 1945. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. A Sombra do Vento usa o cenário grandioso de Barcelona, com suas largas avenidas, seus casarões abandonados, sua atmosfera gótica e espectral, para ambientar um romance arrebatador que é também uma reflexão sobre o poder da cultura e a tragédia do esquecimento. A busca de Daniel marca sua transformação de menino em homem, e desperta no leitor um fascínio renovado pelos livros e pelo poder que eles podem exercer. Ao ler este livro, o desejo que se tem é de, assim como o menino Daniel, abrir as portas do Cemitério dos Livros Esquecidos e descobrir em seus infindáveis corredores o livro que mudará nossas vidas.1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Seu pai, ao ver Daniel triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe (já morta), lhe dá um presente: de madrugada, leva-o a um misterioso lugar no coração histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido por poucos, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de "A Sombra do Vento", do também barcelonês Julián Carax.
O livro já ultrapassou a marca dos 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Grandes autores: Meg Cabot
Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot, Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes "O Diário da Princesa". Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em New York.
Quando era jovem, Meg passava horas a fio a ler as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com o seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg mudou-se para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, cedeu logo para lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária - e, então, abandonou a sua ocupação de ilustradora e arrumou um emprego de assistente administrativa num alojamento de estudantes universitários na New York University|Universidade de Nova Iorque, escrevendo sempre que tinha a oportunidade. As primeiras das suas várias novelas históricas foram escritas sob o pseudónimo de "Patrícia Cabot".
Os direitos do livro "O diário da princesa" foram vendidos à Walt Disney, e um filme de longa-metragem, chamado "The Princess Diaries" foi lançado em Agosto de 2001. Uma sequência do filme, baseado numa história original mas escrita pela Disney, foi realizada em 2004, e chamou-se The Princess Diaries 2: Royal Engagement|. Os direitos da filmagem das séries All-American Girl e The Mediator também foram vendidos para a Disney.
Já a série de livros chamada "1-800-WHERE-ARE-YOU" deu origem à série de televisão canadense chamada "1-800 MISSING", lançada em 2003 no Canadá e lançada em 2009, com o nome Missing pela Globo no Brasil, sendo que ia ao ar durante a madrugada. Ela teve apenas três temporadas, contando com Caterina Scorsone no papel principal, de Jessica Mastriani.
Meg mora atualmente em Key West,com o seu marido e dois gatos. No Brasil, a "Editora Record" é a responsável pela tradução dos seus livros. Recentemente foi criada a Galera Record, que reúne autores com público adolescente, entre eles Meg Cabot.
Em setembro de 2009, Meg Cabot veio ao Brasil durante a Bienal do Livro e se disse fã da escritora brasileira Clarice Lispector, e ainda recomendou um livro seu, Laços de Família. Além de participar de diversas seções de autógrafos e palestras na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Meg Cabot também visitou as cidades de São Paulo, Curitiba e Salvador.
Livros de Meg Cabot disponíveis na biblioteca para empréstimo:
- O diário da princesa
- A princesa sob os refletores
- A princesa apaixonada
- A princesa à espera
- A princesa de rosa-shoking
- A princesa em treinamento
- A princesa na balada
- A princesa no limite
- Princesa Mia
- Lições de princesa
- A terra das sombras
- O arcano nove
- Reunião
- A hora mais sombria
- Assombrado
- Crepúsculo
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes "O Diário da Princesa". Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em New York.
Quando era jovem, Meg passava horas a fio a ler as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com o seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg mudou-se para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, cedeu logo para lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária - e, então, abandonou a sua ocupação de ilustradora e arrumou um emprego de assistente administrativa num alojamento de estudantes universitários na New York University|Universidade de Nova Iorque, escrevendo sempre que tinha a oportunidade. As primeiras das suas várias novelas históricas foram escritas sob o pseudónimo de "Patrícia Cabot".
Os direitos do livro "O diário da princesa" foram vendidos à Walt Disney, e um filme de longa-metragem, chamado "The Princess Diaries" foi lançado em Agosto de 2001. Uma sequência do filme, baseado numa história original mas escrita pela Disney, foi realizada em 2004, e chamou-se The Princess Diaries 2: Royal Engagement|. Os direitos da filmagem das séries All-American Girl e The Mediator também foram vendidos para a Disney.
Já a série de livros chamada "1-800-WHERE-ARE-YOU" deu origem à série de televisão canadense chamada "1-800 MISSING", lançada em 2003 no Canadá e lançada em 2009, com o nome Missing pela Globo no Brasil, sendo que ia ao ar durante a madrugada. Ela teve apenas três temporadas, contando com Caterina Scorsone no papel principal, de Jessica Mastriani.
Meg mora atualmente em Key West,com o seu marido e dois gatos. No Brasil, a "Editora Record" é a responsável pela tradução dos seus livros. Recentemente foi criada a Galera Record, que reúne autores com público adolescente, entre eles Meg Cabot.
Em setembro de 2009, Meg Cabot veio ao Brasil durante a Bienal do Livro e se disse fã da escritora brasileira Clarice Lispector, e ainda recomendou um livro seu, Laços de Família. Além de participar de diversas seções de autógrafos e palestras na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Meg Cabot também visitou as cidades de São Paulo, Curitiba e Salvador.
Livros de Meg Cabot disponíveis na biblioteca para empréstimo:
- O diário da princesa
- A princesa sob os refletores
- A princesa apaixonada
- A princesa à espera
- A princesa de rosa-shoking
- A princesa em treinamento
- A princesa na balada
- A princesa no limite
- Princesa Mia
- Lições de princesa
- A terra das sombras
- O arcano nove
- Reunião
- A hora mais sombria
- Assombrado
- Crepúsculo
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Biblioteca apresenta exposição sobre a Coca-Cola
A Associação Cultural Quintal das Artes promove neste mês de Janeiro a exposição "Essa Coca-Cola Toda", na Biblioteca Municipal "Professor Sebas".
Quase 200 peças entre cartazes e latinhas do refrigerante, nos últimos trinta anos, estão expostos. O acervo faz parte da coleção particular do publicitário Paulo Rogério Rocco, presidente da Associação.
Há na exposição, por exemplo, cartazes e latinhas de Natal, de vários anos, apresentando o clássico Papai Noel da Coca-Cola, apontada, por vários estudiosos, como responsável pelo visual que conhecemos desta figura natalina.
Há ainda temas esportivos como Copas do Mundo e Olimpiadas, além de uma série de três latinhas, em tamanho maior, dedicadas à Pelé; entre várias curiosidades.
Algumas peças promocionais do refrigerante, como bonecos de jogadores de futebol, ursinhos das olimpíadas e mini-garrafas, também podem ser vistas.
A exposição está aberta das 8 às 17 horas, durante todo o mês, na Biblioteca Municipal, sob gestão da Quintal das Artes. A entrada é gratuita.
Quase 200 peças entre cartazes e latinhas do refrigerante, nos últimos trinta anos, estão expostos. O acervo faz parte da coleção particular do publicitário Paulo Rogério Rocco, presidente da Associação.
Há na exposição, por exemplo, cartazes e latinhas de Natal, de vários anos, apresentando o clássico Papai Noel da Coca-Cola, apontada, por vários estudiosos, como responsável pelo visual que conhecemos desta figura natalina.
Há ainda temas esportivos como Copas do Mundo e Olimpiadas, além de uma série de três latinhas, em tamanho maior, dedicadas à Pelé; entre várias curiosidades.
Algumas peças promocionais do refrigerante, como bonecos de jogadores de futebol, ursinhos das olimpíadas e mini-garrafas, também podem ser vistas.
A exposição está aberta das 8 às 17 horas, durante todo o mês, na Biblioteca Municipal, sob gestão da Quintal das Artes. A entrada é gratuita.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Grandes obras: O velho e o mar
O "Grandes Obras" dessa semana destaca o livro "O Velho e o Mar".
Há 84 dias que Santiago, um velho pescador, não apanhava um só peixe. Por isso já diziam que se tornara salao, ou seja, um azarento da pior espécie. O menino que o ajudava - e que o estimava - foi forçado pelos pais a trocar de barco. Mas Santiago é de rija têmpera, acredita em si mesmo, e parte sozinho para o mar alto, munido da certeza de que, desta vez, será bem sucedido no seu trabalho.
Esta é a história de um homem na solidão do alto mar, com seus sonhos e pensamentos, com sua luta pela sobrevivência, com sua inabalável confiança na vida. Com esse fio de enredo - tenso fio como o que prende na ponta da linha o grande peixe que acaba de ser pescado - Ernest Hemingway arma uma das mais belas obras da literatura contemporânea. "O Velho e o Mar" é um livro imortal, uma obra-prima do nosso tempo. Seu êxito de crítica e de público confirma essa asserção.
O famoso crítico literário Cyril Connolly, escrevendo no "London Saturday Times", diz o seguinte: "Creio ser esta a melhor história que Hemingway já escreveu. Compre o livro, leia-o imediatamente, deixe passar alguns dias, leia-o novamente, e irá verificar que nenhum página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente".
Outro crítico de renome, Malcolm Cowley escrevendo no New York Herald Tribune, afirma que o livro, na literatura de nossos dias, é o que mais se aproxima da perfeição ideal. O estilo tem a quantidade de ser a um tempo familiar e perpetuamente novo, o que constitui a essência do classicismo.
Mas será ocioso transcrever aqui mais opiniões críticas. São praticamente unânimes em considerar "O Velho e o Mar" um monumento literário de eterna perfeição.
No Brasil, o grande público desde logo manifestou-se tocado pela mensagem deste livro. Inúmeras edições se sucederam umas às outras e imediatamente "O Velho e o Mar", já best-seller em todos os recantos da Terra para onde foi traduzido, também se colocou entre as obras mais procuradas pelos amantes da boa leitura.
Obra concisa, de um classicismo tão puro como o teatro grego e tão novo como o futuro que os homens de boa vontade esperam produzir, "O Velho e o Mar" se destaca por sua mensagem de confiança na grandeza intrínseca do homem. Para que a descubra e revele, basta-lhes ser fiel a si mesmo, íntegro em suas convicções, autêntico no seu comportamento.
Um simples pescador de mãos calosas que não esmorece diante dos embates e vicissitudes da vida, e que sabe receber triunfos e derrotas com a mesma força de espírito pode ser um grande homem.
Há 84 dias que Santiago, um velho pescador, não apanhava um só peixe. Por isso já diziam que se tornara salao, ou seja, um azarento da pior espécie. O menino que o ajudava - e que o estimava - foi forçado pelos pais a trocar de barco. Mas Santiago é de rija têmpera, acredita em si mesmo, e parte sozinho para o mar alto, munido da certeza de que, desta vez, será bem sucedido no seu trabalho.
Esta é a história de um homem na solidão do alto mar, com seus sonhos e pensamentos, com sua luta pela sobrevivência, com sua inabalável confiança na vida. Com esse fio de enredo - tenso fio como o que prende na ponta da linha o grande peixe que acaba de ser pescado - Ernest Hemingway arma uma das mais belas obras da literatura contemporânea. "O Velho e o Mar" é um livro imortal, uma obra-prima do nosso tempo. Seu êxito de crítica e de público confirma essa asserção.
O famoso crítico literário Cyril Connolly, escrevendo no "London Saturday Times", diz o seguinte: "Creio ser esta a melhor história que Hemingway já escreveu. Compre o livro, leia-o imediatamente, deixe passar alguns dias, leia-o novamente, e irá verificar que nenhum página desta bela obra-prima poderia ter sido escrita melhor ou de forma diferente".
Outro crítico de renome, Malcolm Cowley escrevendo no New York Herald Tribune, afirma que o livro, na literatura de nossos dias, é o que mais se aproxima da perfeição ideal. O estilo tem a quantidade de ser a um tempo familiar e perpetuamente novo, o que constitui a essência do classicismo.
Mas será ocioso transcrever aqui mais opiniões críticas. São praticamente unânimes em considerar "O Velho e o Mar" um monumento literário de eterna perfeição.
No Brasil, o grande público desde logo manifestou-se tocado pela mensagem deste livro. Inúmeras edições se sucederam umas às outras e imediatamente "O Velho e o Mar", já best-seller em todos os recantos da Terra para onde foi traduzido, também se colocou entre as obras mais procuradas pelos amantes da boa leitura.
Obra concisa, de um classicismo tão puro como o teatro grego e tão novo como o futuro que os homens de boa vontade esperam produzir, "O Velho e o Mar" se destaca por sua mensagem de confiança na grandeza intrínseca do homem. Para que a descubra e revele, basta-lhes ser fiel a si mesmo, íntegro em suas convicções, autêntico no seu comportamento.
Um simples pescador de mãos calosas que não esmorece diante dos embates e vicissitudes da vida, e que sabe receber triunfos e derrotas com a mesma força de espírito pode ser um grande homem.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Notícia da semana: Os três mosqueteiros fazem parte da memória comum da humanidade
Existem obras de arte que já conhecemos antes de nascermos, sem exagero.
A "Quinta Sinfonia", de Beethoven, e o seu tcham-tcham-tchaaam é um exemplo. Outro é a canção "Twist and shout", dos Beatles.
Quando ouvimos essas músicas, temos aquela sensação que parece mais coisa de letra da Legião Urbana, pois sentimos saudades do que não vivemos.
O psicanalista Carl Jung dizia que esse tipo de relação pertence ao inconsciente coletivo, a memória comum da humanidade.
Muitas histórias entram nessa lista, e os folhetins do escritor francês Alexandre Dumas (1802-1870) estão entre elas, sendo "Os Três Mosqueteiros" o seu título mais famoso.
Adaptado a outras mídias alguns zilhões de vezes, qualquer garoto com alergia de biblioteca conhece esse capa-e-espada. Afinal, não precisa ser um ácaro para conhecer o lema "um por todos, todos por um!".
O romance conta a história do jovem D'Artagnan, bravo rapaz das Gasconha, província francesa, que vai à capital realizar seu sonho de entrar para o corpo de mosqueteiros. a guarda especial do rei.
Em Paris, D'Artagnan conhece os encrenqueiros Athos, Portos e Aramis. Com os três, vive aventuras e desvenda golpes do cardeal Richelieu, eminência parda do reinado de Luís 13 na França.
Personagem inesquecível é Milady, espiã de Richelieu e ex-mulher de Athos.
Milady antecipou todas as bandidas sensuais que proliferariam na ficção dos seguintes séculos.
A história está prestes a ganhar nova adaptação às telonas em 2011. Eis que surge a sua chance de ler o livro integral, em tradução de Rodrigo Lacerda e André Telles. Faça isso, nem que seja para adiantar o enredo aos amigos mais pastéis.
Ou melhor: para conquistar a bela Milady que não dá bola para você lá na escola.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Dica do funcionário: O Meu Pé de Laranja Lima
A dica do funcionário nessa semana é da Marcinha. Ela indica um clássico brasileiro, que há anos encanta gerações.
Meu pé de laranja lima é um romance juvenil, escrito por José Mauro de Vasconcellos e publicado em 1968.
Foi traduzido para 32 línguas, publicado em 19 países e adotado em escolas.
Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, As irmãs mais velhas tomavam conta dos irmãos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer travessuras pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa.
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima. Inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.
A história de José Mauro de Vasconcelos ficou muito conhecida pelas adaptações realizadas no cinema, teatro e televisão. Em 1970, o livro virou filme, dirigido por Aurélio Teixeira. No mesmo ano, a extinta Tv Tupi apresentou a novela "O Meu Pé de Laranja Lima", escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Carlos Zara. Tinha Eva Wilma no elenco como Jandira, a irmã mais velha de Zezé, e Cláudio Correa e Castro como Manuel Valadares, o Portuga, personagem fundamental na histõria, um velho português que se aproxima de Zezé e tem com ele uma linda relação de amizade. Em 1980, a Rede Bandeirantes utilizou o texto de Ivani Ribeiro e produziu a mais bonita versão da história para telenovela, cultuada até hoje pelos noveleiros de plantão. O papel de Portuga dessa vez coube a Dionísio Azevedo. O menino Alexandre Raimundo ficou famoso na época no papel do menino Zezé. Em 1998, a Band produziu mais uma versão da história, a última até hoje, com Caio Romei, Gianfrancesco Guarnieri e Regiane Alves no elenco.
Uma novo filme baseado no livro está sendo produzido em Minas Gerais pelo diretor Marcos Bernstein, com produção da Pássaro Filmes. Tem José de Abreu no elenco como Portuga, e João Guilherme Ávila como Zezé. O longa metragem deve estrear em breve.
Meu pé de laranja lima é um romance juvenil, escrito por José Mauro de Vasconcellos e publicado em 1968.
Foi traduzido para 32 línguas, publicado em 19 países e adotado em escolas.
Este livro retrata a história de um menino de cinco anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, As irmãs mais velhas tomavam conta dos irmãos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer travessuras pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa.
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima. Inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.
A história de José Mauro de Vasconcelos ficou muito conhecida pelas adaptações realizadas no cinema, teatro e televisão. Em 1970, o livro virou filme, dirigido por Aurélio Teixeira. No mesmo ano, a extinta Tv Tupi apresentou a novela "O Meu Pé de Laranja Lima", escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Carlos Zara. Tinha Eva Wilma no elenco como Jandira, a irmã mais velha de Zezé, e Cláudio Correa e Castro como Manuel Valadares, o Portuga, personagem fundamental na histõria, um velho português que se aproxima de Zezé e tem com ele uma linda relação de amizade. Em 1980, a Rede Bandeirantes utilizou o texto de Ivani Ribeiro e produziu a mais bonita versão da história para telenovela, cultuada até hoje pelos noveleiros de plantão. O papel de Portuga dessa vez coube a Dionísio Azevedo. O menino Alexandre Raimundo ficou famoso na época no papel do menino Zezé. Em 1998, a Band produziu mais uma versão da história, a última até hoje, com Caio Romei, Gianfrancesco Guarnieri e Regiane Alves no elenco.
Uma novo filme baseado no livro está sendo produzido em Minas Gerais pelo diretor Marcos Bernstein, com produção da Pássaro Filmes. Tem José de Abreu no elenco como Portuga, e João Guilherme Ávila como Zezé. O longa metragem deve estrear em breve.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Grandes autores: Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.
O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres. Também nessa época aproximou-se do movimento da Teologia da Libertação.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, em 1962, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.
Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.
Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras (majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras instâncias de governo.
Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientanda no programa de mestrado da PUC-SP.
Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.
Freire morreu de um ataque cardíaco, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.
A Justiça Federal, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica".
Livros de Paulo Freire disponíveis na biblioteca para empréstimo:
- A importância do ato de ler
- Conscientização
- Cuidado, escola: desigualdade, domesticação e algumas saídas
- Educação como prática de liberdade
- Educação e mudança
- Fazer escola conhecendo a vida
- Medo e ousadia: o cotidiano do professor
- Pedagogia do oprimido
- Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar
- Que fazer: teoria e prática em educação popular
- Vivendo e aprendendo
Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.
O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres. Também nessa época aproximou-se do movimento da Teologia da Libertação.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, em 1962, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.
Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.
Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras (majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras instâncias de governo.
Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientanda no programa de mestrado da PUC-SP.
Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.
Freire morreu de um ataque cardíaco, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.
A Justiça Federal, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica".
Livros de Paulo Freire disponíveis na biblioteca para empréstimo:
- A importância do ato de ler
- Conscientização
- Cuidado, escola: desigualdade, domesticação e algumas saídas
- Educação como prática de liberdade
- Educação e mudança
- Fazer escola conhecendo a vida
- Medo e ousadia: o cotidiano do professor
- Pedagogia do oprimido
- Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar
- Que fazer: teoria e prática em educação popular
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