É um romance da escritora norte-americana Margaret Mitchell. Lançado em 1936, a obra tornou-se rapidamente um "bestseller". Em outubro deste mesmo ano, já havia vendido um milhão de exemplares e os direitos de filmagem foram comprados pelo produtor David O. Selznick pela (na época) elevada soma de US$ 50.000. Em Maio de 1937, o livro foi premiado com o Pulitzer.
Poucos meses após o casamento, Margaret Mitchell teve de afastar-se do jornal por problemas de saúde. Foi durante o período de convalescência que ela começou a escrever a história que a tornaria famosa, Gone with the Wind. Em 1929, a maior parte do livro estava terminada e em 1935 a Editora Macmillan adquiriu os direitos de publicação.
O filme homônimo teve seu lançamento mundial em Atlanta, no dia 15 de dezembro de 1939 e contou com a participação da tímida autora na platéia.
Curiosamente, esse seria o único livro que Margaret viria a escrever. Os direitos autorais recebidos pela obra e pela adaptação cinematográfica tornaram-na uma mulher rica, e ela, envolvida com suas atividades de filantropia, decidiu encerrar sua carreira literária.
O filme homônimo teve seu lançamento mundial em Atlanta, no dia 15 de dezembro de 1939 e contou com a participação da tímida autora na platéia.
Curiosamente, esse seria o único livro que Margaret viria a escrever. Os direitos autorais recebidos pela obra e pela adaptação cinematográfica tornaram-na uma mulher rica, e ela, envolvida com suas atividades de filantropia, decidiu encerrar sua carreira literária.
"E o vento levou..." pode seguramente ser aclamado como sendo um dos maiores épicos americanos. Abrangendo inteiramente a época da Guerra Civil, esta história consegue não só capturar este ponto de referência da história americana com toda a sua glória e tragédia, mas também dar vida a algumas das melhores personagens literárias que alguma vez foram criadas. A história gira á volta de Scarlett O’Hara, a extraordinária e egoísta beleza sulista que prendeu o coração de todos os seus eleitos naquela região, com as suas carregadas sobrancelhas pretas, os seus brilhantes olhos verdes, a sua cintura estreita e a escandalosa bajulação que sai da sua boca como mel. Completamente protegida na sua enorme mansão branca e cada capricho seu satisfeito pela sua “ama”, a única coisa que falta na vida de Scarlett é o inacessível Ashley Wilkes, a sua profunda paixão. Depois de Ashley casar, Scarlett entra num espírito de casamento sem amor á medida que a Guerra Civil se desgasta, levando a gloria de uma vida que ela conheceu. A determinação feroz de Scarlett e a sua força de vontade são as únicas coisas que a impedem de cair no abismo da destruição. Com a sua mãe morta e o seu pai a perder a sanidade mental, Scarlett fica com todas as responsabilidades da família depois da guerra destruir todo o território, a plantação de algodão para limpar, e faz o pouco que consegue para alimenta-los. Por fim, á beira do despejo, Scarlett vira-se para a única pessoa que ainda possui alguma fortuna – o deslumbrante, moreno, determinado Rhett Butler, auto denominado canalha que perdeu o seu amor para Scarlett, quando se apercebeu do quanto tinham em comum. Eles acabam por casar, e por um curto período, Scarlett é feliz a abrilhantar a sua nova vida, demonstrando uma grande ostentação e toda quanta a riqueza ela possui, tentando apagar a fome e a pobreza que a guerra trouxe. No entanto, nem mesmo o facto ter uma criança consegue preencher o vazio deixado no seu coração por Ashley Wilkes, e Scarlett transforma em miseráveis as vidas daqueles que a rodeiam, como resultado do seu não realizado sonho de criança, do qual ela nunca se despegou. Depois de uma série de tragédias, Rhett perde a esperança, o seu coração está cansado de todo o amor que já sentiu. Esgotado e amargurado, ele parte, deixando Scarlett com a famosa frase:” Sinceramente minha querida, não me importo minimamente” ás imensas tentativas dela para que ele não parta, uma vez que ela se apercebeu tarde demais de que é ele que ela ama verdadeiramente. Cheia de acção, romance, desgostos de amor e tragédia, esta obra-prima enaltece-se como uma das maiores ficções históricas alguma vez escritas.
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