Le Petit Prince, conhecido como "O Pequeno Príncipe" no Brasil, é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro o peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos.
O Pequeno Princípe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno princípe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela , a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura inesquecivél para todas as idades.
"O Pequeno Príncipe" é uma fábula. Ou, se preferirmos, uma parábola. Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada, - e na qual reconhecerás (ó prodígio) os teus olhos, o teu riso, a tua alma de há vinte ou trinta anos. A menos que não queiras ver, na face do Pequeno Príncipe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa...
Este livro também é um teste. É o verdadeiro desenho número 1. Se não quiseres compreender, se não te interessares pelo seu drama, aqui fica a sentença do Príncipe: - "Tu não és homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo!"
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